Jornal Escolar "Letras d'Água" nº 26

quarta-feira, 13 de junho de 2018




LEITURAS NA BIBLIOTECA


OS MAIS BELOS CONTOS DE GRIM



Uma leitura de “O lobo e os cabritinhos” por Saulo Pinto e Anaisa Ferreira, 6º ano

Era uma vez uma família de cabritos. Certo dia, a mãe tinha de sair e disse aos seus filhos:
- Não abram a porta ao lobo. Ele tem patas pretas e voz grossa.
- Prometemos não abrir a porta ao lobo – disseram os cabritinhos.
Passado algum tempo, bateram à porta e ouviu-se:
- Abram a porta. Sou eu, a mãe. Tenho uma prenda para cada um.
- És tu, lobo. Tens a voz grossa – disseram eles.
O lobo foi buscar gesso e pôs na garganta.
- Sou eu, a mãe. Abram a porta, que trago uma prenda para cada um – ouviu-se.
Mas o lobo tinha posto a pata na janela e os cabritinhos disseram:
És tu, lobo. Tens as patas pretas.
O lobo foi pôr farinha nas patas e, quando chegou de novo à porta da casa dos cabritinhos, disse:
- Sou eu, a mãe. Trago uma prenda para cada um.
Os cabritinhos ouviram a voz fina e viram as patas brancas. Por isso, acreditaram e abriram a porta. Quando viram que era o lobo, fugiram, mas foram apanhados e comidos, exceto um, que se escondeu.
Quando a mãe chegou, perguntou:
- Filhos, aonde estão?
O cabritinho que se escondera, saiu do relógio de sala e disse que todos tinham sido engolidos pelo lobo. Então, a mãe abriu a barriga do lobo que por ali adormecera, tirou os bebés e pôs no seu lugar pedras.
Qual não terá sido o espanto do lobo ao acordar de tão longo sono?





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